Não chorar, Não sentir, Não amar.

O mundo as vezes nos mostra realidades destorcidas e eu fico a imaginar, se desde nossa infância, nossas mães não tivessem enchido nossas cabeças com contos de fadas irreais, histórias de castelos encatados, principes encantados, bruxas malvadas e finais felizes, talvez nossa realidade não nos maltrataria tanto.

Mas chego a conclusão que mentir é melhor do que ter que explicar a realidade, como seria dificil ter que ouvir que o principe sempre ficaria com a princesa errada, que os finais felizes não chegariam assim, e que se beijar o sapo, ele se torna um cavalo. Porém a realidade pode até ser dura e doer muito, mas é mais honesta que a mentira.

E quando entregamos nossos corações a pessoas que simplesmente não sabem cuidar do proprio coração? Pode confessar, assim como eu, você também já entregou seu coração ao bonitinho da sua sala, ao garoto da esquina da sua rua, a alguém do outro lado do seu país, a uma pessoa que nem ao menos sabia sobre sua existência. É do ser humano ter amores impossiveis ou platônicos e eu sinceramente prefiro esses amores, porque até hoje meus amores que foram correspondidos me machucaram e os platônicos, aqueles que se quer sabem qual meu nome, em momento algum me fizeram chorar. Talvez por eu não esperar muito deles... prefiro que continuem platônicos.

Então é simples, depois de uma fila de decepções, fica mais comodo pro ser humano, assim como eu, abolir de sua existência o amor de contos de fadas e o seu final feliz do que lutar para que um dia encontre ele, em um dia de segunda feira, depois de um domingo de bebedeira e uma ressaca daquelas, em uma cafeteria qualquer, onde o assunto comece com qualquer banalidade. 

Porém, preferimos desacreditar no amor, para não quebrarmos mas a cara, sofrer, chorar, esperniar e depois, em um sabado qualquer, sair pra beber e esquecer.