quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Estava eu aqui pensando com os meus botões e resolvi escrever, claro, porque não, como dizia nosso maravilhoso poeta, Cazuza: "Escrevo para não falar sozinho!"
A algum tempo, na minha insana mente o amor era uma doença, da qual eu ingenuamente cheguei a pensar que era imune, como me enganei, meu Deus, como me enganei.
Amor se for comparado a um virus, ele pode ser considerado uma gripe ou qualquer outra virose, uma que pode ser contraida só de você estar respirando, só de estar pensando, e mesmo que você evite, mesmo que você se negue, o amor vai acontecer e mesmo que você não o alimente diariamente, não dê forças para continuar vivo, meus caros amigos, o amor continua crescendo, vivo e forte e pronto pra te dominar.
Todos nós, eu, você e qualquer outra pessoa queria mesmo era renegar o amor, mas não ah saidas para o amor, você vai se magoar, vai fazer planos idiotas para um futuro incerto e colocará sua felicidade nas mãos de outra pessoa e provavelmente essa outra pessoa não vai te fazer feliz. 
Depois de um certo tempo, acho que você até seja capaz de esquecer um amor, ou melhor, esquecê-lo eu duvido muito, mas talvez não se lembrará dele, mas talvez cada vez que olhar um pôr do sol ou o nascer dele, você vai se lembre de um detalhe, um gosto, uma cor predileta, uma comida favorita, uma mania irritante e você vai levar essa lembrança pro resto da vida, pois são pequenas coisas que marcam um relacionamento e nada de extraordinário. Mas ele sempre estaria ali, bem no fundo de seus olhos, quando você olhasse para a pessoa que um dia você entregou o coração, ela estaria lá e tudo que ela fez estaria marcado no fundo dos seus olhos, no brilho que talvez essa pessoa tenha apagado. Eu particularmente escrevo para meus amores, todos aqueles que me apaixonei desde o meu primeiro amor, escrevo cartas e textos, como uma forma de expressar qualquer sentimento, expremir qualquer angustia e qualquer magoa guardada, para que eu não guarde nada dessas pessoas dentro de mim. 
O terrivel é quando se apaixona, não é? Com tantos sentimentos para sentir por aquela pessoa.. amizade, carinho, ternura, compaixão, raiva, tesão... com tantos e milhares de sentimentos exprimidos dentro do seu peito que você podia dar para essa pessoa, porque justo o amor? Porque justo o indomavel amor? Mas o amor é forte, incontrolavel, indomavel, incuravel.
Ah quem dera o amor fosse uma doença da qual eu já soubesse a cura, isso me leva a pensar porque em alguns relacionamentos um ama mais que o outro? E porque esse outro tem sempre que ser a gente? Ah meu Deus, quem derá eu poder domar meu amor, dar ele a quem merece e depois tomar de volta quando eu quiser. Mas não dá, o amor não é um objeto ou um presente, amor se dá e não se pede de volta,  porém a maioria das pessoas nos devolve sem pensar se queremos ou não aquilo pra nós.
Eu queria dispensar todos os amores, mas quando vejo tudo que passei e tudo que aprendi com eles, eu continuo amando cada coisa que me ensinaram e a pior parte de tudo isso, é que eu amo amar alguém.

Por Tamires B. Saad.

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